As quatro escolas especiais da rede municipal de Ensino (Smed/PoA) encaminharão ao MEC um abaixo-assinado com explicações a respeito de sua importância no desenvolvimento de crianças e adolescentes com necessidades especiais. Em Porto Alegre, essas instituições atendem 680 alunos. Outros 4 mil estão incluídos na rede regular. 'É importantíssima a inclusão total em lugares onde não há atendimento. Mas onde já existem espaços especiais, ela é quase um retrocesso', afirma a coordenadora da Educação Especial da Secretaria Municipal (Smed), Viviane Loss.A secretária estadual da Educação, Mariza Abreu, tem avaliação semelhante. 'Em nenhum país a inclusão é de 100%. Temos uma visão um pouco diferente daquela do MEC, porque consideramos que toda inclusão é possível até o momento em que ela possa se transformar em exclusão', resume a titular da Secretaria Estadual (SEC). Mariza e Viviane referem-se aos alunos que possuem graus de necessidades mais complexos, como transtornos globais do desenvolvimento e múltiplas deficiências. Na rede estadual, por exemplo, existem três diferentes opções para os estudantes com necessidades especiais. Conforme o caso, eles podem ser matriculados em classes regulares, em escolas especiais ou em classes especiais de escolas regulares.
Publicado no Correio do Povo, 04/11/2007
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