Após um merecido período de férias retornamos com força total. Durante este período, poucas ou muitas coisas aconteceram, dependendo do ponto de vista de cada um.
Em relação ao pequeno mundo da escola, perdemos uma pessoa muito querida - seu Moisés, que está tendo graves problemas de saúde e, também por causa disso, pediu sua aposentadoria. Perde a escola, como intituição, por não contar mais com uma figura que impunha respeito à toda comunidade ali na frente da escola; perdemos nós, professores e alunos, por não contar mais com sua presença sempre serena e amiga. Desejamos muita saúde e uma boa aposentadoria ao seu Moisés.
À parte o pesar que nos causa o afastamento do seu Moisés, a escola precisa de um novo Guarda Municipal - e isto é função da Mantenedora. Além de todas as funções que nos cabem, sejam pedagógicas ou administrativas, ainda precisamos aditar funções reinvindicatórias: a Prefeitura não pretende fazer a substituição deste servidor. Lá vamos nós de novo, mandar email, pedir audiência, fazer abaixo-assinado, enfim, ir à luta por uma coisa qu deveria ter um seguimento normal administrativamente. Segurança é um ponto que não podemos desprezar e a nossa comunidade escolar está iserida em um local de alta periculosidade. Convivemos com guerras de gangues, tiroteios, assalto à mão armada, roubo de carros, etc. Por isso, pedimos com carinho, toda a atenção do Prefeito Fogaça, a este ponto (e a tantos outros). Afinal, falta pouco para começarem os Programas Eleitorais e vai ser muito fácil comparar o discurso com a prática.
Também não devemos esquecer que o Governo se comprometeu, com a Comissão de Negociação das Progressões de nossa última Greve, a pagar as Progressões do Biênio 2002-2004 na nossa Folha de Janeiro/2008. O que aconteceu? A Administração Municipal estava querendo deixar os Trabalhadores da SMED fora deste pagamento, alegando risco de anulação em função de uma ação judicial individual que questiona o resultado do processo de seleção dos contemplados com as progressões. Mais uma manobra para não pagar pelo que nos é devido como sempre?!! Ainda bem que agora temos uma Associação e um Sindicato forte, que está sempre atento a estas questões. A ATEMPA juntamente com o SIMPA negociou com o Governo e parece que conseguiu reverter esta posição. Quem tiver informações mais precisas sobre o assunto, por favor, nos esclareça.
Outra coisa que marcou (ou será que passou despercebido para muita gente?) o período de férias foi o encaminhamento do documento sobre as Políticas de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, ao ministro Fernando Hadad, no início de janeiro. O texto foi elaborado por um grupo de trabalho coordenado pela Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC), que discutiu e sistematizou as diretrizes para nortear a educação especial.
O documento configura-se como uma ação política, cultural, social e pedagógica em defesa do direito de todos a uma educação de qualidade e da organização de um sistema educacional inclusivo.
Dados como o crescimento de 107% no número de matrículas entre 1998 e 2006 constam do texto recebido pelo ministro. Outro dado é a evolução, no mesmo período, em 640%, da inclusão de estudantes com necessidades especiais em classes comuns do ensino regular. Com 19 páginas, o documento é resultado das discussões do grupo, criado pela Portaria nº 555, de 2007. (notícia veiculada pela Assessoria de Comunicação Social do MEC).
Como estava fora de casa em Janeiro não tive oportunidade de comparar os dois documentos - a versão preliminar que já conhecíamos e que recomendava o fechamento das escolas especiais e esta versão final, onde este item foi suprimido. Em leitura superficial, foi este o ponto que mais me chamou atenção. Quem sabe poderíamos colocar este assunto em pauta, em uma de nossas formações?
Abaixo encontra-se o link para o documento na página do MEC.
http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf
Nenhum comentário:
Postar um comentário