29 de abril de 2008

ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino

Um grande grupo de professores (3000) de diferentes áreas e lugares do Brasil e exterior está reunido desde o dia 27 até o dia 30 deste mês, discutindo educação, formação de professores, ...


Cíntia, Marco e eu (Anelise) procuramos participar de simpósios e painéis sobre o tema inclusão. Professores de diferentes universidades (Santa Catarina, Bahia:Feira de Santana, Mato Grosso, Sergipe, Tocantins, ...) dizem estar com os alunos "com deficiência", "incluídos" no ensino fundamental. Ouvimos experiências de Lageado sobre alunos incluídos no ensino médio. Falas ressaltam a preocupação da "inclusão" no ensino superior. Dizem que "eles", "todos", os "alunos", ... estão incluídos.


A minha pergunta é quem são "eles", a que alunos referem-se?


E como nos respondeu uma professora: "São as pessoas "que antigamente chamavamos de deficientes mentais educavéis". Como? A pergunta para mim continua, e a julgo bastante séria.


A escolarização "deles" com quem falamos ficavam sob responsabilidade da APAE, ou outra instituição de pais.


O que se fala sobre "eles"?


Há variadas tentativas pelas universiades de organização de cursos, disciplinas para darem conta da formação dos professores e pessoas para a "inclusão". Fala-se sobre deficiência auditiva, visual e intelectual (não se diz mais mental no meio acadêmico) em variados espaços, o que parece de grande importância. Uma discussão que há 18 anos o município de Porto Alegre coloca-se.
Mas teremos todos que aprender braille, libras, comunicação assistiva,... Conseguiremos? Dados concretos se fazem urgente para pensarmos o movimento de "sociedade inclusiva".
O fundamental do que estamos vivenciando é que temos muito para conhecer e repensar sobre o que as escolas especiais (elas) estão/estarão fazendo para trabalhar (ensinar não poderemos mais) com ... serão "eles". Mas, já não estão no ensino regular, ... há devem ser os "outros".




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