CORREIO DO POVO
PORTO ALEGRE, TERÇA-FEIRA, 11 DE DEZEMBRO DE 2007
Um encontro direto com o ministro da Educação, Fernando Haddad, será buscado para debater o problema das escolas especiais no país. A decisão resultou da audiência pública, realizada neste mês, pelas comissões de Educação (Cece) e de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança (Cedecondh) da Câmara de Vereadores. Com participação de entidades ligadas às escolas, representantes das secretarias estadual (SEC) e municipal da Educação (Smed) e da Ufrgs, esteve em pauta a continuidade das escolas especiais como espaço de inclusão.Uma das principais preocupações da comunidade escolar se refere a forma como o Ministério da Educação (MEC) pretende promover a inclusão de crianças e adolescentes com necessidades especiais. Em outubro, o MEC voltou a apontar para mudanças na atual sistemática. A Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC) formatou o documento 'Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva' e estabeleceu prazo para o envio de sugestões. Mesmo que o material não tenha força de lei, educadores e pais que defendem a manutenção das escolas especiais acreditam que funcionará como diretriz, numa tentativa do MEC de começar um processo de inclusão de todos os alunos na rede regular.A possibilidade teria ficado evidente na parte do documento que estabelece que as escolas especiais existentes se transformem em centros especiais de atendimento; e que não sejam criadas novas instituições. No início de 2006, o MEC já havia tentado alterar a forma de oferta do Ensino Especial, enviando proposta ao Conselho Nacional de Educação (CNE), onde foi rejeitada.
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